poema de uma amiga

De: Francisco Luiz Dias de Souza


A coisa mais engraçada
Em tempo de eleição,
É vê politico risonho
Mostrar na televisão
O que fez ou vai fazer,
querendo enrolar você
com a quela falação.

Querendo arrajar um voto
O cidadão faz de tudo!
De manhã assiste a missa
À noite vai ver o culto.
Reza, ora, bate palma
Ao povo de corpo e alma
Se entrega no vale tudo.

Uns acosam companheiros,
Fazendo difamação.
Outros trazem pro presente
Passados de podridão.
E no meio dessa guerre.
Uns acertam, outros erram
A cabeça do povão.

Abraçam criança suja
Conhecem todos por nome,
Andam a pé pela rua
Sorir pra mulher e homem,
Depois que recebem o voto,
Não tem mais santo devoto!
Do meio do povo sumem.

E depois de quatro anos
começa tudo de novo!
Slogans modificados,
Querendo enganar o povo.
Quem não tem projeto algum
Insiste em apresenter um.
Pensa que agente é bobo?

Autora: Helvia Callou

 

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E VALEU O BOI 

Minha arma é uma luva
O meu lugar é o campo
O meu caminho é o giki
A minha companhia é o cavalo
A minha amiga é a espora
A minha união é os tentos
O meu desejo é botar bois no chão
O meu remédio é o cheiro do campo
Os meus inimigos são as cercas
Os meus emprevistos são os tombos
O meu sonho é vacaria
O meu verbo é domar
A minha fala é a da tradição de Jutaí
O meu medo é os coisces
O meu espírito é o camperismo
O meu desejo é o de ser CAMPEÃ!!

E VALEU O BOI 

QUEM SE DEFINE SE LIMITA!!!

ORGULHO DE SER MATUTA!!!

pelo vaqueiro que vaga

por pinto e sua viola

por zumbi, o quilombola

conselheiro e sua saga

pelo baião de gonzaga

e a luta de virgulino

o barro de vitalino

pelo menino de engenho

por tudo isso tudo é que tenho

orgulho de ser nordestino!!!

O fim do Direito é a paz. O meio de atingi-lo, a luta. O Direito não é uma simples idéia, é força viva. Por isso a justiça sustenta, em uma das mãos, a balança, com que pesa o Direito, enquanto na outra segura a espada, por meio da qual se defende. A espada sem a balança é a força bruta, a balança sem a espada é a impotência do Direito. Uma completa a outra. O verdadeiro Estado de Direito só pode existir quando a justiça bradir a espada com a mesma habilidade com que manipula a balança. 

 

Verinha 

Poema de uma amiga

De: Francisco Luiz Dias de Souza

AUTORA: Helvia Callou

Quantos Sertões hoje existem

Na alma do sertanejo!…

O Sertão do sol ardente
Da lua clara, lampejo
De relâmpago, trovoada,
Da chuva na madrugada,
E o Sertão que eu almejo.

O Sertão que se levanta
No canto da passarada.
Que numa orquestra sinfônica
Faz a sua alvorada.
Com suave melodia
Trazendo a paz para o dia
Que surge na revoada.

O Sertão onde a rolinha
Faz ninho na quixabeira,
E canta ao meio dia
No silêncio da ribeira.
Onde ao longe a seriema,
Solta a voz meiga e serena
Na rama da catingueira.


O Sertão do bem-te-vi
Fazendo festa à tardinha.
Do desafio da casaca
De couro, bem vermelhinha.
Sertão de belo arrebol,
Do canário e rouxinol
Do sabiá, da doidinha.

O Sertão da juriti,
Da asa branca em extinção.
Dos meses de enxurradas
Do nambu e do cancão,
Que não cai em arapuca,
Do borrachudo e mutuca
Naquele taboleirão.

O Sertão onde a enxurrada
Leva a cerca do baixio.
Onde o riacho mansinho
Tem correnteza de rio.
Da lagoa encharcada
Onde à noite a saparada,
Faz seu grande desafio.

O Sertão do sanfoneiro
Que toca numa latada.
Da música regional
Da dançarina afamada
Que dança forobodó
Que as cadeira dão nó
Na sua saia rodada.

Sertão do caboclo forte
Que não tem medo da fome
Enfrenta o sol e a chuva,
Dá carreira em lobisomem.
Que nas asas do progresso
Está fazendo sucesso,
Com a moto e o telefone.

É esses sertões todinhos,
Que vivem dentro de mim.
O Sertão onde vivi
Tem cheiro de alecrim,
Tem gosto de mel de abelha,
Água da bica da telha
Perfumada com jasmim.

 

 


Sou vaqueiro, e vivo apaixonado,
Por forró, vaquejada e mulher.
O que vejo de belo no sertão, é o gado comendo na colina,
O sorriso na boca da menina, e o segredo que tem seu coração,
Meu forró e as festas de são João, Santo Antonio, São Pedro e São José,
O meu vício, você já sabe o qual é, me perdoe se isso for pecado.
"Meu pai sempre dizia que bezerro desmamado a onça não come,
Quem casa com muié feia não tem medo de outro homi,
E quem casa com muié bonita é perigoso levar chifre e passar fome."

 (Orkut)