Não apenas Petrolina, mas também todo o Vale do São Francisco deve comemorar o fato de um filho da terra tomar posse como Ministro de Governo. Fernando Bezerra Coelho chega ao mais alto posto político a que chegou um petrolinense até agora. No rastro de pernambucanos iluestres como Eduardo Campos e o próprio presidente Lula, Bezerra tem, agora, a responsabilidade de trabalhar muito numa pasta que exigirá dele mais que poder de articulação política – o que é sabido ser uma de suas habilidades. O Ministério da Integração Nacional já inicia o governo com um orçamento de, em média, R$ 4,2 bilhões e o desafio de fazer efetivar-se uma das maiores obras do governo Lula e, agora, do governo Dilma Rousseff. Um dos planos de ação Fernando Bezerra deixou claro, em entrevista à Rádio Jornal em Recife: pretende fortalecer a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para que a estatal possa gerir a transposição do Rio São Francisco, após o término das obras. “O maior desafio da transposição não será a conclusão das obras, mas sua operação e manutenção”, dizia o ministro. Outra questão enfatizada por Bezerra foi a questão da falta de água nas cidades do sertão e do agreste. Para ele, é um desafio que deve ser enfrentado e vencido. Como Ministro, ele garantiu que buscará resolver esse problema. Há, na verdade, em todo o Vale do São Francisco, a expectativa de que o ministro possa dar bastante atenção à capacidade hídrica da região, que pode se transformar em uma bem mais poderosa área de produção irrigável do país. Isso incluiu, também, o aspecto tecnológico de aparato, que possa garantir mais fácil escoamento do que aqui se produz.
